Comuns em períodos de férias, bem como em praias, pontos turísticos e festividades, como o carnaval, as tatuagens de henna costumam ser boas alternativas para brincar com o visual de forma passageira. No entanto, o que parece inofensivo pode se tornar um pesadelo e deixar marcas permanentes.
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Nas redes sociais, a imagem de uma tatuagem de henna em formato de libélula está dando o que falar, após um jovem ter queimaduras na pele pelo uso do produto. O caso, entretanto, não é isolado e, por isso, requer atenção.
A dermatologista Larissa Oliveira, da clínica Les Peaux, explica que o produto“é uma pasta feita da moagem de folhas secas de henna [planta conhecida como hina]. Geralmente, tem cor marrom ou marrom-alaranjada”. Tal forma tradicional é considerada segura, temporária e de raras reações alérgicas.
No entanto, a principal atenção se deve ao uso da henna preta, opção que “pode conter uma substância química chamada para-fenilenodiamina ou PPD. Essa, sim, pode causar reações severas, como queimaduras e bolhas, que aparecem entre sete e dez dias após a aplicação”, detalha a médica.
Larissa ainda ressalta que outras substâncias como tolueno e benzeno também podem sensibilizar a pele, provocando queimaduras químicas de primeiro ou segundo grau (presença de bolhas) com ardência, dor, queimação e manchas na pele — que podem ser permanentes.
Portanto, antes de optar por uma tatuagem de henna, é imprescindível consultar a composição do produto e a segurança do local prestador do serviço. Além disso, deve-se evitar a exposição solar, especialmente sem proteção. Em caso de reações adversas, consulte com urgência um dermatologista.